segunda-feira, 30 de julho de 2012

2045

Dmitry Itskov fundou a Iniciativa 2045 em Fevereiro do 2011e ambiciona alcançar a imortalidade através da tranferência da consciência humana para um holograma (tipo avatar) até 2045. Claro que um projecto deste género requer muito investimento (pessoas e dinheiro) e nada melhor do que convidar os membros mais ricos da lista Forbes para contribuírem e usufruírem do resultado, actualmente já são 1226 a sonhar com a imortalidade.


O projecto está dividido em várias etapas, desde a criação de avatares androides controlados por uma interface cérebro/computador, culminado na transferência da mente para novos corpos com capacidades que excedem as dos humanos.pelo meio, espera-se que os avanços tecnológicos resultantes do projecto possam beneficiar doentes que tenham perdido membros ou capacidades motoras e sensoriais.

2045 Initiative

Segundo o próprio Dmitry, esta pesquisa tem o potencial de libertar os humanos das doenças, da velhice e até mesmo da morte.

"A new era for humanity will arrive!  Changes will occur in all spheres of human activity – energy generation, transportation, politics, medicine, psychology, sciences, and so on." in http://2045.com/articles/30158.html

Não sei aonde irá chegar a ciência ou o sonho destes cientistas, o desejo de alcançar a imortalidade não é propriamente novidade, apesar disso, a ideia de ficar cá para sempre é um tanto assustadora e do meu ponto de vista inviável, mas isso sou eu que ainda não consigo ver à luz do novo paradigma da humanidade. Por outro lado algum avanço cientifico há-de resultar deste projecto, reside aí a minha esperança.

quarta-feira, 25 de julho de 2012

Terapia UAU

Grand Canyon-Sunrise at the South Ri, by Kevin Byrne.

Há aqueles momentos em ficamos simplesmente maravilhados com o sítio, o contexto ou toda a experiência, são momentos UAU. Há uma razão para as pessoas procurarem lugares e experiências capazes de nos deixar de queixo caído. Estes momentos deixam marca na nossa maneira de estar e de ser.

As cientistas Melanie Rudd e Jennifer Aaker dedicaram-se ao estudo dos efeitos de momentos UAU nas pessoas. Elas observaram que estas experiências são capazes de alterar a nossa percepção do tempo, tornar-nos mais pacientes, menos materialistas e mais solidários. Os psicólogos referem ainda que trazem benefícios a nível da saúde mental e nos torna pessoas mais simpáticas. Estes efeitos são explicados pela alteração da nossa percepção de tempo, como se este abrandasse, influenciando as nossas decisões e níveis de satisfação com o que nos rodeia.


De forma mais ou menos cientifica toda a gente já deve ter vivido alguma experiência deste género. É estar perante algo que se impõe, nos faz sentir pequeninos e torna tudo o resto insignificante, mesmo que por pouco tempo. É a quebra necessária no nosso ritmo acelerado para refrescar ideias e nos devolver uma visão mais clara sobre o mundo.

segunda-feira, 23 de julho de 2012

No espaço

Fez no sábado um ano que a Atlantis aterrou pela ultima vez na pista do centro Espacial Kennedy, terminando assim a ultima viagem do programa de viagens espaciais da NASA, 30 anos depois do primeiro voo.

O programa de vaivéns espaciais (Space Transportation System  program) iniciou-se em 1981 com o lançamento do Columbia, ao qual seguiram-se o Challenger (1983), o Discovery (1984), o Atlantis (1985) e o Endeavour (1992).

Neste vídeo ficaram registados alguns momentos das 135 missões espaciais, incluindo as explosões do Challenger em1986 e do Columbia em 2003.


quarta-feira, 18 de julho de 2012

Confiança e oxitocina

Paul Zak recomenda oito abraços por dia. Seriamos mais felizes e o mundo seria um sitio melhor.

Chamam-lhe Dr. Love e é um especialista em oxitocina, ou aquilo a que ele chama a "moral molecule". A oxitocina pode ser a responsável pelo sentimento de confiança que temos ou não pelos outros, com implicações para a forma como nos relacionamos com outros e com o mundo. Por outro lado também interfere na nossa noção de certo ou errado, o julgamento moral das acções. É considerada a molécula do amor e dos afectos. Porque é que algumas pessoas mostram mais empatia, enquanto outras parecem estar bloqueadas para esse sentimento, como é que os níveis de oxitocina variam com o tempo e com as experiências? Vale a pena ver para perceber a maravilha do funcionamento do organismo.

sexta-feira, 13 de julho de 2012

Mulheres ao volante

Há muito que se fala e tenta apurar quem apresenta mais aptidões para a condução: homens ou mulheres. Aparentemente os homens são melhores condutores, mas mais amantes da velocidade e manobras arriscadas enquanto que as mulheres são mais cautelosas, no entanto são mais distraídas e, dizem eles, menos hábeis a fazer manobras. Na Alemanha não ficaram só pelo ideias e decidiram criar lugares de estacionamento especificamente para mulheres, onde é mais fácil estacionar e reservar os difíceis para a prol masculina.

Não costumo ter dificuldade a estacionar nem me parece necessário haver tal descriminarão. Admito que na generalidade uma boa parte das aselhices a que se assiste na estrada se deve a mão feminina, mas é provável que estas, de forma geral conduzam menos tempo que os homens e daí também não desenvolvam a mesma aptidão, afinal a pratica leva à perfeição. Por outro lado, é provável que os acidentes com mais estragos tenham mão e pé masculino, o ego e a testosterona normalmente gostam de adrenalina e velocidade.

Homens e mulheres tem perfil diferente na condução e no estacionamento, tal como também são diferentes nos super mercados ou em casa. Ainda não se lembraram de fazer rótulos específicos para informar mentes masculinas, ou maquinas de lavar roupa adaptadas à criatividade dos homens. Tendencialmente mulheres e homens dedicam-se mais a determinadas actividades, o que não significa que não tenham competência para fazer as outras coisas. Será mesmo necessário entrar por aí?

quarta-feira, 11 de julho de 2012

Fazer uma pausa




Às vezes só precisamos de fazer uma pequena pausa, desligar um pouco e descontrair, antes de voltar a por mãos à obra.

sexta-feira, 6 de julho de 2012

Variações

Estou Além - António Variações

Não consigo dominar
Este estado de ansiedade
A pressa de chegar
P'ra não chegar tarde
Não sei de que é que eu fujo
Será desta solidão
Mas porque é que eu recuso
Quem quer dar-me a mão
 .
Vou continuar a procurar a quem eu me quero dar
Porque até aqui eu só 
 .
Quero quem
Quem eu nunca vi
Porque eu só quero quem
Quem não conheci
Porque eu só quero quem
Quem eu nunca vi
Porque eu só quero quem
Quem não conheci
Porque eu só quero quem
Quem eu nunca vi 
.
Esta insatisfação
Não consigo compreender
Sempre esta sensação
Que estou a perder
Tenho pressa de sair
Quero sentir ao chegar
Vontade de partir
P'ra outro lugar 
.
Vou continuar a procurar o meu mundo, o meu lugar
Porque até aqui eu só 
.
Estou bem Aonde não estou
Porque eu só quero ir
Aonde eu não vou
Porque eu só estou bem
Aonde não estou
Porque eu só quero ir
Aonde eu não vou
Porque eu só estou bem
Aonde não estou
.
Acho que volta e meia todos temos um pouco desta sensação é como a psicologia reversa, queremos ser do contra mesmo sem saber muito bem porque. A ambição por aquilo que não se tem ou a desvalorização do actual. Queríamos mais sol, mais calor ou chuva, queríamos estar noutro sitio, queríamos estar de férias, queríamos outra coisa qualquer, até ao momento em que a temos, aí já não parece tão interessante e passamos a querer outra coisa qualquer. A sorte é que também não é assim com tudo, há os dias em que sentimos que estamos exactamente onde queremos estar e até nem nos importávamos de ficar ali paradinhos, mas aí também não nos fazem a vontade. Para o bem e para o mal a plenitude e a insatisfação nunca é para sempre, talvez seja isso que nos faz evoluir.

segunda-feira, 2 de julho de 2012

Motivação

Fire Performer, Thailand; Photograph by Sean Hower

Motivação é o desejo de fazer algo, faz a diferença entre acordar mais cedo espontaneamente para fazer alguma coisa ou passar o dia a deambular pela casa ou pela net enquanto se queima o tempo. A motivação é o elemento fundamental que faz a ponte entre os planos e a execução. Nem sempre temos noção da sua presença e relevância, mas é fácil perceber que quando não estamos motivados, o esforço, o empenho e o gozo em fazer algo é completamente diferente.

Já tive a experiência de passar horas a fio a fazer algumas tarefas sem notar o esforço, nem a passagem do tempo, sem ter fome, nem vontade de fazer pausas. Desafio pessoal ou imposto por alguém, normalmente nalguma coisa que realmente gosto e sinto que faz sentido fazer, às vezes nem lhe chamo trabalho pelo gozo de ver o resultado final. Por outro lado, também sei o que é ter um objetivo em mente sem sentir a mínima vontade ou força para me dedicar ao assunto. Arrasta-se o tempo e as desculpas para ir adiando, sente-se a culpa de não fazer, mas é passageiro, amanha ou para a semana acabo isso, qualquer outra tarefa ou plano parece ter mais interesse ou prioridade.

A motivação é resultado de um balanço mental entre expectativas, dificuldade da tarefa e força de vontade. Damos mais ou menos importância a algo de acordo com o nível de apreciação que antevemos despoletar. É certo que há muita coisa que é feita (pelo menos teoricamente) por nós e para nós, mas se sairmos do domínio pessoal, a maioria das coisas que fazemos fica sujeita a apreciação por terceiros, podendo ou não estar relacionada com trabalho. Às vezes fazemos coisas pelo desafio de aprender algo novo, novos conhecimentos e competências, outras vezes o desafio é colocado pelas circunstancias, pelo trabalho e aí há mais coisas em jogo. Nesse caso a espectativa que outras pessoas têm do nosso desempenho e o seu acompanhamento ao longo do processo podem ser determinantes no nosso nível de motivação. Para além de ser um objetivo ou meta pessoal queremos provar a nossa competência e não desiludir ou então queremos a recompensa associada ao trabalho, que pode bem ser o salário. A perceção da dificuldade da tarefa e aquilo que consideramos a recompensa pelo trabalho feito versus o empenho exigido também é determinante na motivação.

Ás vezes sentimos que nada nos move a fazer algo, mesmo quando há deadlines em mente, aí entra a força de vontade e a nossa capacidade de inventar. Inventamos motivos e razões extra, imaginamos que alguém ficará mesmo interessado no que vamos fazer, inventamos uma recompensa para quando finalmente terminarmos, imaginamos o alivio que será quando estiver resolvido, fazemos o pino e arranjamos forma de fazer o que tem de ser feito. Claro que o resultado final pode não ser tão brilhante como se tivéssemos genuinamente motivados, mas há objetivos maiores em mente, se mais nada nos valer ao menos não percamos esses. Depois de feito, o gosto de ter conseguido dará um sabor diferente ao esforço que nos foi exigido. Pode até nem ter valido muito a pena, mas o caminho tornou-nos melhores malabaristas.

domingo, 1 de julho de 2012

Um país em imagens

 

"Look Up at the Stars, Portugal!" by



Encontrei-o esta semana, não é propriamente recente, mas é uma perpectiva interessante. Portugal visto por um estrangeiro, imagens ao acaso que identificam lugares e tradições que ficam na memória. Tal como disse, uma perpectiva diferente, vale a pena.